AS
TENDÊNCIAS PROGRESSISTAS
- Analisam de forma critica as realidades sociais,
- a educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social,
- explica o papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade.
- Ela assume um caráter pedagógico e político ao mesmo tempo.
É Libertadora
quando:
- o papel
da educação é conscientizar para transformar a realidade
- os
conteúdos são extraídos da pratica social e cotidiana dos alunos.
- A
metodologia é caracterizada pela problematização da experiência social em
grupos de discussão.
- A relação
do professor com o aluno é tida como horizontal em que ambos passam a fazer
parte do ato de educar.
É Libertaria
quando:
- a escola
propicia praticas democráticas,
- o
professor torna-se um orientador do grupo sem impor suas idéias e convicções.
É Crítico-social
dos conteúdos quando:
- a escola
tem a tarefa de garantir a apropriação critica do conhecimento cientifico e
universal,
- classe
trabalhadora apropria-se do saber.
- Adota o
método dialético, esse que é visto como o responsável pelo confronto entre as
experiências pessoais e o conteúdo transmitido na escola.
- O
educando participa com suas experiências e o professor com sua visão da
realidade.
1º texto:
O objetivo deste artigo é verificar os pressupostos
de aprendizagem empregados pelas diferentes tendências pedagógicas na prática
escolar brasileira, numa tentativa de contribuir, teoricamente, para a formação
continuada de professores.
Sabe-se que a prática escolar está sujeita a
condicionantes de ordem sociopolítica que implicam diferentes concepções de
homem e de sociedade e, conseqüentemente, diferentes pressupostos sobre o papel
da escola e da aprendizagem, inter alia.
Assim, justifica-se o presente estudo, tendo em vista que o modo como os
professores realizam o seu trabalho na escola tem a ver com esses pressupostos
teóricos, explícita ou implicitamente.
Embora se reconheçam as dificuldades do
estabelecimento de uma síntese dessas diferentes tendências pedagógicas, cujas
influências se refletem no ecletismo do ensino atual, emprega-se, neste estudo,
a teoria de José Carlos Libâneo, que as classifica em dois grupos: “liberais” e
“progressistas”. No primeiro grupo, estão incluídas a tendência “tradicional”,
a “renovada progressivista”, a “renovada não-diretiva” e a “tecnicista”. No
segundo, a tendência “libertadora”, a “libertária” e a “crítico-social dos
conteúdos”.
Justifica-se, também, este trabalho pelo fato de
que novos avanços no campo da Psicologia da Aprendizagem, bem como a
revalorização das idéias de psicólogos interacionistas, como Piaget, Vygotsky e
Wallon, e a autonomia da escola na construção de sua Proposta Pedagógica, a
partir da LDB 9.394/96, exigem uma atualização constante do professor. Através
do conhecimento dessas tendências pedagógicas e dos seus pressupostos de
aprendizagem, o professor terá condições de avaliar os fundamentos teóricos
empregados na sua prática em sala de aula.
No aspecto teórico-prático, ou seja, nas
manifestações na prática escolar das diversas tendências educacionais, será
dado ênfase ao ensino da Língua Portuguesa, considerando-se as diferentes
concepções de linguagem que perpassam esses períodos do pensamento pedagógico
brasileiro.
2º texto Tendências Pedagógicas
As tendências
pedagógicas são divididas em liberais e progressistas. A pedagogia liberal
acredita que a escola tem a função de preparar os indivíduos para desempenhar
papéis sociais, baseadas nas aptidões individuais. Dessa forma, o indivíduo
deve adaptar-se aos valores e normas da sociedade de classe,
desenvolvendo sua cultura individual. Com isso as diferenças entre as classes
sociais não são consideradas, já que, a escola não leva em consideração as
desigualdades sociais. Existem quatro tendências pedagógicas liberais:
Tradicional: tem como objetivo a transmissão
dos padrões, normas e modelos dominantes. Os conteúdos escolares são separados
da realidade social e da capacidade cognitiva dos alunos, sendo impostos como
verdade absoluta em que apenas o professor tem razão. Sua metodologia é baseada
na memorização, o que contribui para uma aprendizagem mecânica, passiva e
repetitiva.
Renovada: a educação escolar assume o
propósito de levar o aluno a aprender e construir conhecimento, considerando as fases do seu
desenvolvimento. Os conteúdos escolares passam a adequar-se aos interesses,
ritmos e fases de raciocínio do aluno. Sua proposta metodológica tem como
característica os experimentos e as pesquisas. O professor deixa de ser um mero
expositor e assume o papel de elaborar situações desafiadoras da aprendizagem.
A aprendizagem é construinda através de planejamentos e testes. O professor
passa a respeitar e a atender as necessidades individuais dos alunos.
Renovada
não-diretiva: há uma
maior preocupação com o desenvolvimento da personalidade do aluno, com o
autoconhecimento e com a realização pessoal. Os conteúdos escolares passam a
ter significação pessoal, indo de encontro aos interesses e motivação do aluno.
São incluídas atividades de sensibilidade, expressão e comunicação
interpessoal, acentuando-se a importância dos trabalhos em grupos. Aprender
torna-se um ato interno e intransferível. A relação professor-aluno passa a ser
marcada pela afetividade.
Tecnicista:
enfatiza
a profissionalização e modela o individuo para integrá-lo ao modelo social
vigente, tecnicista. Os conteúdos que ganham destaque são os objetivos e
neutros. O professor administra os procedimentos didáticos, enquanto o aluno
recebe as informações. O educador tem uma relação profissional e interpessoal
com o aluno.
Já as tendências
pedagógicas progressistas analisam de forma critica as realidades sociais,
cuja educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social,
explicando o papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade. Ela
assume um caráter pedagógico e político ao mesmo tempo. É divida em três
tendências:
Libertadora: o papel da educação é
conscientizar para transformar a realidade e os conteúdos são extraídos da
pratica social e cotidiana dos alunos. Os conteúdos pré-selecionados são vistos como uma invasão cultural. A
metodologia é caracterizada pela problematizarão da experiência social em
grupos de discussão. A relação do professor com o aluno é tida como horizontal
em que ambos passam a fazer parte do ato de educar.
Libertaria:
a escola
propicia praticas democráticas, pois acredita que a consciência política
resulta em conquistas sócias. Os conteúdos dão ênfase nas lutas sociais, cuja
metodologia é está relacionada com a vivência grupal. O professor torna-se um
orientador do grupo sem impor suas idéias e convicções.
Crítico-social
dos conteúdos: a escola
tem a tarefa de garantir a apropriação critica do conhecimento cientifico e
universal, tornando-se uma arma de luta importante. A classe trabalhadora deve
apropriar-se do saber. Adota o método dialético, esse que é visto como o
responsável pelo confronto entre as experiências pessoais e o conteúdo
transmitido na escola. O educando participa com suas experiências e o professor
com sua visão da realidade.
http://www.infoescola.com/pedagogia/tendencias-pedagogicas/
Referências
bibliográficas:
LIBÂNEO,
José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia
crítica-social dos conteúdos. 8. ed. São Paulo: Loyola, 1989.
SAVIANI.
Dermeval. Escola e democracia. 31 ed. Campinas: Autores Associados,
1997.
sem dúvidas, a missão maior da educação é conscientizar e libertar o aluno de sua realidade,porém ainda falta uma tomada de consciência por parte dos educadores que deve agir por um viés de que, este deve ser em sala de aula um orientador um mediador que leva o aluno a buscar o conhecimento, só assim este avanço pedagógico educacional tende a mudar e só assim esta pedagogia pode ser considerada libertadora.
ResponderExcluirconcordo Diego!! Os professores têm que guiar os alunos e incentivá-los a buscar conhecimento, a andar com "as próprias pernas", e não somente ditar o que eles devem ou não aprender!
ResponderExcluirÉ claro que tem que haver um interesse por parte do aluno em querer aprender, por que não vai adiantar nada o professor cumprir seu papal de orientador, se o aluno não estiver interessado em buscar seus próprios conhecimentos.
pois é dany torgal, mas não se pode exigir do aluno uma atitude que el nunca tenha visto ou percebido, nem muito menos aquilo que nem o proprio educador conhece ou pratica, essa mudança deve sim ocorrer e todos devem estar inseridos nesse proposito, acredito que o menos responsável seja realmente o aluno, pois como sempre, colocamos no sistema a culpa, mas não nos esqueçamos que alguém é que move este sistema, e este ou estes são de inicio os responsáveis e em seguida todos os que comungam deste desfrutável método. a pedagogia aqui exposta: libertadora, aparece como um bom e sincero método a ser seguido, porém percebemos que ainda está longe de tal prática.
ResponderExcluirSabemos que a educação no nosso país vem passando por uma renovação a muito tempo no seu aspecto histórico no processo de ensino e aprendizagem, sua relação professor x alunos e claro que isso, se deve na evolução das tendencias pedagógicas no decorrer de todos esses anos. Desde a pedagogia tradicional que teve sua importância muito grande dentro da educação brasileira até o advento das pedagogias progressistas .Mas acredito que este método de pedagogia liberal ainda é o mais sensato e mais conveniente para ser aplicado em sala de aula.
ResponderExcluirConcordo com você Jadielson. Realmente mudanças estão acontecendo, só que de forma lenta em minha opinião! A tendência pedagógica tradicional ainda é bastante influente na educação do nosso país e isso flui de maneira negativa tendo em vista que não há interação entre educador e educando onde o aprendizado não tornasse proveitoso apenas mecanizado, uma vez que o aluno não tem liberdade para expôr suas opiniões e agir de maneira participativa, representado apenas o suposto papel de ouvinte.
ResponderExcluirO professor deve ajudar aos alunos a se tornarem autodidatas.O professor têm um papel fundamental na vida de um aluno, pois o professor pode fazer o aluno se encantar com uma disciplina , quanto pode fazer o aluno odiar uma disciplina para o resto da vida.
ResponderExcluirO professor deve ir em busca de novas metodologias e esquecer um pouco o tradicional.
Bem, um dos objetivos do professor é ajudar na formação do indivíduo, para que esse seja um ser atuante na sociedade. Mas toda essa influência vai depender do tipo de metodologia que o educador utiliza, e aí é que mora o problema. Se o professor utilizar metodologias de ensino baseadas em uma tendência tradicionai, por exemplo, o efeito será contrário, uma vez que há uma restrição de conhecimento. O ideal é a utilização de metologias baseadas em tendências mais inovadoras, que permitam a amplificação de conhecimentos e uma relação mais interativa e amigável entre o educador e o aluno, como as tendências renovadora e renovadora não-diretiva. Por outro lado, mesmo sabendo que nada disso é impossível, se houver dedicação total por parte da maioria dos profissionais da educação, parece que a palavra "mudança" assusta, o que acaba tonrnado essa tarefa uma verdadeira utopia.
ResponderExcluirVerdade Janyellen, o professor deve ajudar na formação do indivíduo, esse objetivo é importante e fundamental, caso contrário fica difícil atuar na sociedade. É ai que observamos a exceleência do nome orientador. O mestre é aquele quer observa a necessidade de seus alunos de alguma forma e utiliza suas observações a seu favor, usando metódos inovadores em sala de aula e com isso surge o que disse Mary, o encanto dos alunos pela matéria, a atuação do professor/orientador/mestree/educador em suas aulas é muito importante para o futuro do nosso país.
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