segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

NOVOS PENSADORES DA EDUCAÇÃO VI-CIPRIANO CARLOS LUCKESI


VÍDEO SOBRE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Vamos abrir esta página com uma fala do Professor Luckesi sobre AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, pela simplicidade e por seu valor, para que possamos prestar mais atenção ao que fazemos dentro da escola e possamos questionar sempre por que fazemos e por que deixamos de fazer, como motivo contínuo de busca de novas respostas que melhorem a nossa ação de educar.
Vejam então o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=JqSRs9Hqgtc


 https://www.youtube.com/watch?v=ln7pcf1Th3M


    Cipriano Carlos Luckesi


    Investir com amorosidade no educando , inclusive no que tem dificuldades de aprendizage m, é essencial, afirma o educador , especialista no tema da avaliação. Luckesi defende uma avaliação inclusiva, para todos.

    Em palestra no 18º Congresso Internacional Educador, em maio passado, em São Paulo, Cipriano Carlos Luckesi surpreendeu os educadores ouvintes ao relatar sua experiência como vítima da avaliação escolar focada apenas em resultados. “Como estudante, fui reprovado diversas vezes no Ensino Fundamental. Até que, aos 14 anos, um professor resolveu apostar em mim. Ele teve um ato de amorosidade, e amorosidade não no sentido piegas, mas de não desistir do outro. Por isso estou aqui, hoje, aos 68 anos. O pacto que os educadores devem fazer pelos seus alunos é pela aprendizagem, é não desistir dos seus alunos”, contou.

    Licenciado em Filosofia, Mestre em Ciências Sociais e Doutor em Educação, Luckesi acabou dedicando 42 anos de estudos ao tema da avaliação da aprendizagem. Em seu último livro, Avaliação da aprendizagem – Componente do ato pedagógico (Editora Cortez) ele fala de “amor à primeira vista” entre ele e a avaliação. Na palestra do Congresso Educador, com o tema “A Ética e a Avaliação: Uma Relação Indissociável no Contexto da Gestão Pedagógica”, ele apontou: “O ato de avaliar tem que estar comprometido também com a verdade. O que importa na escola é que o aluno aprenda, que ele se desenvolva. Atribuir notas é apenas um registro, uma exigência, não é significativo na aprendizagem. Deve haver o compromisso ético de ensinar o necessário. E isso é responsabilidade não só do educador, mas de toda a equipe escolar, diretor, supervisor e coordenador pedagógico.”

    Entre suas inúmeras viagens pelo Brasil para palestras a educadores, Cipriano Luckesi concedeu de Salvador, onde mora, a seguinte entrevista à Direcional Educador.


    O QUE É MESMO O ATO DE AVALIAR A APRENDIZAGEM?

    Cipriano Carlos Luckesi
    A avaliação da aprendizagem escolar se faz presente na vida de todos nós que, de alguma forma, estamos comprometidos com atos e práticas educativas.
    Pais, educadores, educandos, gestores das atividades educativas públicas e particulares, administradores da educação, todos, estamos comprometidos com esse fenômeno que cada vez mais ocupa espaço em nossas preocupações educativas.
    O que desejamos é uma melhor qualidade de vida. No caso deste texto, compreendo e exponho a avaliação da aprendizagem como um recurso pedagógico útil e necessário para auxiliar cada educador e cada educando na busca e na construção de si mesmo e do seu melhor modo de ser na vida.

    A avaliação da aprendizagem não é e não pode continuar sendo a tirana da prática educativa, que ameaça e submete a todos. Chega de confundir avaliação da aprendizagem com exames.

    A avaliação da aprendizagem, por ser avaliação, é amorosa, inclusiva, dinâmica e construtiva, diversa dos exames, que não são amorosos, são excludentes, não são construtivos, mas classificatórios. A avaliação inclui, traz para dentro; os exames selecionam, excluem, marginalizam.
    No que se segue, apresento aos leitores alguns entendimentos básicos para compreender e praticar a avaliação da aprendizagem como avaliação e não, equivocadamente, como  exames.
    Para continuar lendo:
         
    http://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2511.pdf




    Mais sobre avaliaçãoCipriano Carlos Luckesi
    Entrevista com Cipriano Carlos Luckesi

    Provas e exames, segundo o educador, são apenas instrumentos de classificação e seleção, que não contribuem para a qualidade do aprendizado nem para o acesso de todos ao sistema de ensino

    CIPRIANO LUCKESI
    "Proponho que
    as escolas invistam em uma prática
    pedagógica construtiva e paralelamente
    treinem para o vestibular"
      Cipriano Carlos Luckesi é um dos nomes de referência em avaliação da aprendizagem escolar, assunto no qual se especializou ao longo de quatro décadas. Nessa trajetória, que começou pelo conhecimento técnico dos instrumentos de medição de aproveitamento, o educador avançou para o aprofundamento das questões teóricas, chegando à seguinte definição de avaliação escolar: "Um juízo de qualidade sobre dados relevantes para uma tomada de decisão". Portanto, segundo essa concepção, não há avaliação se ela não trouxer um diagnóstico que contribua para melhorar a aprendizagem. Atingido esse ponto, Luckesi passou a estudar as implicações políticas da avaliação, suas relações com o planejamento e a prática de ensino e, finalmente, seus aspectos psicológicos. As conclusões do professor paulista, que vive desde 1970 em Salvador, apontam para a superação de toda uma cultura escolar que ainda relaciona avaliação com exames e reprovação. "Estamos trilhando um novo caminho, que precisa de tempo para ser sedimentado", diz. Luckesi, que é professor aposentado, orientador de pós-graduandos e integrante do Grupo de Pesquisa em Educação e Ludicidade da Universidade Federal da Bahia, concedeu a seguinte entrevista a NOVA ESCOLA








Investir com amorosidade no educando , inclusive no que tem dificuldades de aprendizage m, é essencial, afirma o educador , especialista no tema da avaliação. Luckesi defende uma avaliação inclusiva, para todos.
Em palestra no 18º Congresso Internacional Educador, em maio passado, em São Paulo, Cipriano Carlos Luckesi surpreendeu os educadores ouvintes ao relatar sua experiência como vítima da avaliação escolar focada apenas em resultados. “Como estudante, fui reprovado diversas vezes no Ensino Fundamental. Até que, aos 14 anos, um professor resolveu apostar em mim. Ele teve um ato de amorosidade, e amorosidade não no sentido piegas, mas de não desistir do outro. Por isso estou aqui, hoje, aos 68 anos. O pacto que os educadores devem fazer pelos seus alunos é pela aprendizagem, é não desistir dos seus alunos”, contou.
Licenciado em Filosofia, Mestre em Ciências Sociais e Doutor em Educação, Luckesi acabou dedicando 42 anos de estudos ao tema da avaliação da aprendizagem. Em seu último livro, Avaliação da aprendizagem – Componente do ato pedagógico (Editora Cortez) ele fala de “amor à primeira vista” entre ele e a avaliação. Na palestra do Congresso Educador, com o tema “A Ética e a Avaliação: Uma Relação Indissociável no Contexto da Gestão Pedagógica”, ele apontou: “O ato de avaliar tem que estar comprometido também com a verdade. O que importa na escola é que o aluno aprenda, que ele se desenvolva. Atribuir notas é apenas um registro, uma exigência, não é significativo na aprendizagem. Deve haver o compromisso ético de ensinar o necessário. E isso é responsabilidade não só do educador, mas de toda a equipe escolar, diretor, supervisor e coordenador pedagógico.”
Entre suas inúmeras viagens pelo Brasil para palestras a educadores, Cipriano Luckesi concedeu de Salvador, onde mora, a seguinte entrevista à Direcional Educador.
Cipriano Carlos Luckesi

Investir com amorosidade no educando , inclusive no que tem dificuldades de aprendizage m, é essencial, afirma o educador , especialista no tema da avaliação. Luckesi defende uma avaliação inclusiva, para todos.
Em palestra no 18º Congresso Internacional Educador, em maio passado, em São Paulo, Cipriano Carlos Luckesi surpreendeu os educadores ouvintes ao relatar sua experiência como vítima da avaliação escolar focada apenas em resultados. “Como estudante, fui reprovado diversas vezes no Ensino Fundamental. Até que, aos 14 anos, um professor resolveu apostar em mim. Ele teve um ato de amorosidade, e amorosidade não no sentido piegas, mas de não desistir do outro. Por isso estou aqui, hoje, aos 68 anos. O pacto que os educadores devem fazer pelos seus alunos é pela aprendizagem, é não desistir dos seus alunos”, contou.
Licenciado em Filosofia, Mestre em Ciências Sociais e Doutor em Educação, Luckesi acabou dedicando 42 anos de estudos ao tema da avaliação da aprendizagem. Em seu último livro, Avaliação da aprendizagem – Componente do ato pedagógico (Editora Cortez) ele fala de “amor à primeira vista” entre ele e a avaliação. Na palestra do Congresso Educador, com o tema “A Ética e a Avaliação: Uma Relação Indissociável no Contexto da Gestão Pedagógica”, ele apontou: “O ato de avaliar tem que estar comprometido também com a verdade. O que importa na escola é que o aluno aprenda, que ele se desenvolva. Atribuir notas é apenas um registro, uma exigência, não é significativo na aprendizagem. Deve haver o compromisso ético de ensinar o necessário. E isso é responsabilidade não só do educador, mas de toda a equipe escolar, diretor, supervisor e coordenador pedagógico.”
Entre suas inúmeras viagens pelo Brasil para palestras a educadores, Cipriano Luckesi concedeu de Salvador, onde mora, a seguinte entrevista à Direcional Educador.


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

NOVOS PENSADORES DA EDUCAÇÃO V - CESAR COLL

 

Cesar Coll
Biografia

César Coll Salvador é diretor do Departamento de Psicologia Evolutiva e professor da Faculdade de Psicologia da universidade de Barcelona, Espanha.
Lá foi coordenador da reforma do ensino de 1990, a Renovação Pedagógica. O modelo desenvolvido por ele e sua equipe inspirou mudanças na educação de diversos países, inclusive no Brasil. Como consultor do Ministério da Educação (MEC) entre 1995 e 1996, colaborou na elaboração dos novos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), publicado em 1997

 

Considerações sobre o Livro "Psicologia e Currículo", de César Coll

Por Elias Celso Galvêas

César Coll

PRIMEIRA PARTE

Capítulo I

César Coll é um emérito pesquisador espanhol, com relevantes serviços educativos prestados para seu país, principalmente no tocante à formulação e implementação da reforma curricular. No Brasil, César Coll trabalhou como consultor do MEC na elaboração dos "Parâmetros Curriculares Nacionais", a serem aprovados pelo Conselho Nacional de Educação, e serviram como marco referencial para o estabelecimento de diretrizes pedagógicas do "Ensino Fundamental".
Os resultados de César Coll fundamentam-se principalmente nas teorias de Piaget e Vigotsky, bem como Ausebel e Bruner, e traduzem uma proposta baseada nos princípios construtivistas e psicopedagógicos, ou seja, uma interação entre a pedagogia e a psicologia, como parâmetros da ação educativa. Em seu livro "Psicologia e Currículo", César Coll se propõe (no Capítulo 4º) a formular um plano curricular estratégico que procura abordar os conteúdos através do que é mais geral e simples ao mais particular, detalhado e complexo; do assunto que possui natureza mais concreta àquilo que é mais abstrato; o ensinar de forma psico-genética e aprender de forma histórico-crítica.
Basicamente, o modelo de projeto curricular de Coll parte de uma discussão sobre a finalidade da educação, das relações entre aprendizagem, desenvolvimento e educação, atentando igualmente às funções do currículo em relação ao planejamento do ensino, em linhas gerais.

Na elaboração de uma Proposta Curricular, César Coll considerou que as seguintes exigências devem ser atendidas:

(1) a proposta deve ser concreta, operacional, flexível e fácil de ser utilizada, em um período razoável de tempo;

(2) o projeto curricular formulado deve ser concreto, garantindo continuidade através da estruturação ordenada e coerente de cada disciplina, respeitando as diferenças de cultura locais (ou regionais), bem como os diferentes níveis ou etapas da escolarização considerada obrigatória;
(3) o modelo proposto deve ser flexível em relação às exigências epistemológicas dos conteúdos abordados (língua materna e estrangeira, matemática, Ciências, Estudos Sociais, Artes, tecnologia, educação Física, etc.). Lembrando que epistemologia significa: "estudo crítico dos princípios, hipóteses e resultados das Ciências já construídas, e que visa determinar os fundamentos lógicos, o valor e o alcance objetivo delas. (...)"; e

(4) a proposta deve ser baseada no modelo aberto de currículo, de modo que tenha flexibilidade suficiente de adaptação em função do acelerado ritmo de transformação dos tempos atuais, bem como se adaptar às características gerais dos alunos em questão.

Além dessas exigências básicas, três aspectos devem ser considerados imprescindíveis:

- Relacionar o currículo a um projeto social e cultural, dentro do contexto da sociedade atual (componente sociológico). Isto equivale dizer que o currículo não deve ser apenas de natureza puramente técnica;
- Viabilizar a concepção construtivista: como se ensina e como se aprende; e
- Insistir na atenção à diversidade de capacidades, interesses e motivação dos alunos - ênfase ao conceito de Inteligências Múltiplas, que está diretamente relacionado às propostas construtivistas.
 
Assim, em relação às fontes do currículo, podemos observar três principais vertentes contrastantes, mas não excludentes: os "progressistas"; os "essencialistas"; e os "sociólogos". Os progressistas "destacam a importância de estudar a criança a fim de descobrir seus interesses, seus problemas, seus propósitos e suas necessidades" - vertente psicopedagógica -, sendo estas informações de enorme importância para a determinação dos objetivos curriculares. "Os essencialistas, por seu lado, consideram que os objetivos devem ser extraídos de uma análise da estrutura interna dos conteúdos de ensino, das áreas de conhecimento" - tal vertente é geralmente formada por especialistas adeptos à linha científico-cognitivista. A tendência sociológica, por fim, acredita que a fonte de informação principal para selecionar os objetivos curriculares encontra-se "na análise da sociedade, dos seus problemas, necessidades" imediatas e de suas características estruturais básicas.
 
para continuar lendo a primeira e segunda partes:
 
Comunidades de Apredizagem
e Educação Escolar
César Coll

 
Leia toda a palestra: 

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/ent_a.php?t=011


César Coll Salvador

As idéias desse pensador espanhol foram usadas na elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais e influenciam nossa rede de ensino

01/08/2002 19:29
Texto Cristiane Marangon e Eduardo Lima
 
Biografia: professor de Psicologia Evolutiva e da Educação na Faculdade de Psicologia da Universidade de Barcelona. Foi um dos principais coordenadores da reforma educacional espanhola e consultor do MEC na elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais, aqui no Brasil. Escreveu Psicologia e Currículo (Ed. Ática), Ensino, Aprendizagem e Discurso em Sala de Aula, (Ed. Artmed).

O que ele diz: a preparação de um currículo precisa satisfazer todos os níveis da escola. O que importa é o que o aluno efetivamente aprende, não o conteúdo transmitido pelo professor.

Um alerta:
o bom funcionamento de um currículo depende não só do professor, mas também dos alunos, pais, funcionários, coordenadores e diretores.
continuar lendo:

NOVOS PENSADORES DA EDUCAÇÃO IV - Reuven Feuerstein



Reuven Feuerstein

 Wikipédia, a enciclopédia livre.

Professor Reuven Feuerstein (nascido em 21 de Agosto de 1921 em Botosan, Romênia) (hebraico פוירשטיין) um psicólogo judeu-israelense, criador da Teoria da modificabilidade cognitiva estrutural (MCE), a teoria da Experiência da Aprendizagem Mediada (MLE), e o Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI). A ideia de que inteligência pode ser desenvolvida está associada ao trabalho do Professor Feuerstein.

Feuerstein estudou na Universidade de Genebra sob orientação de Jean Piaget, André Rey, Barbel Inhelder e Marguerite Loosli Uster e é um seguidor de Lev Vygotsky. Ele é o presidente do Centro Internacional pelo Desenvolvimento do Potencial de Aprendizagem (ICELP)[1] em Jerusalém. Os conceitos de que a inteligência é plástica e modificável, e que a inteligência pode ser pensada, são centrais na Teoria da modificabilidade cognitiva estrutural. Inteligência pode ser desenvolvida em um ambiente de aprendizagem mediada criado a partir da teoria da Experiência da Aprendizagem Mediada.
Continue lendo:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Reuven_Feuerstein



Modificabilidade Humana e
Aprendizagem Mediada
Reuven Feuerstein
Pensamento
O pensamento de Feuerstein, decididamente contrário à concepção inatista da inteligência, tem como base a noção de modificabilidade cognitiva, por meio da qual as faculdades intelectuais podem ser expandidas não somente na idade evolutiva mas mesmo durante todo o curso da vida de um indivíduo.
No desenvolvimento cognitivo um papel fundamental é atribuído à experiência de aprendizagem mediada, uma vez que, segundo Feuerstein, a aprendizagem não tem lugar tanto no seguimento da exposição direta do sujeito aos estímulos, quanto através da ação de um mediador. Ele cita os resultados observados das inúmeras experiências realizadas pessoalmente ou por seus colaboradores, sobre indivíduos que provêm de distintas regiões do mundo e pertencentes às mais diversas culturas. Estas experiências mostram inequivocadamente que os indivíduos criados em meios caracterizados de uma considerável riqueza de relações interpessoais, desenvolvem capacidades de aprendizagem muito superiores em relação a aqueles que não tiveram tal oportunidade. Sobre a base das suas investigações, e referindo-se, além disso, aos estudos de J. Bruner, Feuerstein e os seus colaboradores estabeleceram 12 princípios de mediação, ou seja, 12 tipologias de comportamento que o mediador (pai, mãe, docente, amigo, chefe, adulto...) deve utilizar conscientemente para construir uma relação educativa eficaz com o mediado (aluno, filho, empregado,...). A mediação tem como objetivo final a modificabilidade cognitiva, servindo-se dos meios criados por Feuerstein e sua equipe, que são precisamente o LPAD, um método de diagnóstico para avaliar o potencial de aprendizagem, e o PEI (Programa de Enriquecimento Instrumental).      
Para ler toda a matéria:


MODIFICABILIDADE COGNITIVA ESTRUTURAL DE REUVEN FEUERSTEIN: UMA PERSPECTIVA EDUCACIONAL VOLTADA PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO AUTÔNOMO
Carlos Eduardo de Souza Gonçalves – UEL/UNOPAR
Edilaine VAGULA – UEL/UNOPAR

O meio científico educacional é rico em pesquisas, artigos e bibliografias que apontam algumas constatações claras para o surgimento de uma nova filosofia pedagógica. Destaco aqui apenas três: a aceleração da produção e da expansão do conhecimento que torna cada vez mais problemático o trabalho daqueles que selecionam conteúdos e constroem o currículo escolar; o fortalecimento da concepção integradora dos conhecimentos, cujos apoiadores defendem a interdisciplinaridade contra quaisquer posturas fragmentadoras do saber; e apontamentos sobre "bom currículo escolar" como aquele que emerge da realidade, mostrando-se aplicável à experiência diária.
Continue lendo:

http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/1106/376
 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

NOVOS PENSADORES DA EDUCAÇÃO III - Philippe Perrenoud


Philippe Perrenoud

Construir Competências desde a escola

Philippe Perrenoud é doutor em Sociologia e Antropologia, tem 59 anos. Atua nas áreas relacionadas à currículo, práticas pedagógicas e instituições de formação nas faculdades de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Genebra. Apesar de atuar nestas áreas, o autor não é um Pedagogo de formação.

Para o autor, o sucesso e o fracasso escolar não são dependências únicas do ambiente escolar. Na sua visão, cada aprendizado deve ter como objetivo preparar os alunos para etapas subseqüentes do currículo escolar, tornando o aluno capaz de mobilizar suas aquisições escolares fora da escola, tornando qualquer ambiente, um ambiente pedagógico, independentemente de quaisquer situações.
Aliado à isso, o problema da transposição didática ou de construção de competências, vem como uma proposta norteadora para o desenvolvimento significativo do potencial dos alunos em ambientes dentro e fora da escola.

Perrenoud questiona o objetivo da ida do aluno à escola: Esta deve ser fundamentada na mera aquisição de conhecimento ou no desenvolvimento de competências? A seguir, há a definição de competência como sendo a capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimento, mas sem limitar-se a ele. Enfoca que o mundo do trabalho apoia –se na noção de competência e que a escola deve seguir estes passos com o intuito de modernizar-se e se inserir na corrente dos valores da economia de mercado.

Em suas obras, o conceito de competência é salientado enfocando que não há uma definição clara e objetiva do que seja competência. Segundo o autor, existem três aspectos do que pode vir a ser uma competência onde, em um dos casos, cita – se a questão pertinente à competência e desempenho, onde este é um indicador direto daquele. Trata ainda que os hábitos são esquemas simples e rígidos, mas nem todo esquema é um hábito. Perrenoud menciona, ainda, que o sucesso depende de uma capacidade geral de adaptação e discernimento, comumente considerada como inteligência natural do individuo.

Frequentemente o autor faz uma interligação entre competência e os programas escolares, iniciando a discursão afirmando que toda competência está ligada, fundamentalmente, à uma prática social de alta complexidade. Após esta afirmação, questiona-se como se pode detectar uma competência. Segundo o autor, alguns se preocupam com a inserção de ensino por competências pelo fato de acreditarem que todas as disciplinas seriam trabalhadas, na maioria dos casos, com base em formações pluri1, inter2 e transdisciplinar3.

Para o autor, quando alguns professores aceitam a ideia de competência, podem sentir – se, pelo menos inicialmente, encarregados de dar conhecimentos básicos aos seus alunos, pensando que, antes de mobilizá – los em determinada situação, devem prestar – lhes informações básicas e metódicas no “texto do saber”. Neste capítulo é iniciada uma discursão acerca da transposição didática4, como ferramental de trabalho.

Enfim, Perrenoud faz propostas diretrizes norteadoras para a implementação do processo de ensino e aprendizagem por competências. São elas: Reconstruir a transposição didática, Atenuar as divisões entre as disciplinas, Romper o círculo fechado do currículo, criar novas formas de avaliar, reconhecer o fracasso, diferenciar o ensino e transformar a formação docente.

Confira no endereço abaixo os livros escritos pelo autor e as notas explicativas:

http://www.infoescola.com/biografias/philippe-perrenoud/


O pensador dos ciclos
Em entrevista exclusiva para o portal, Philippe Perrenoud, um dos principais pensadores da educação moderna, falou sobre como o sistema de ciclos de aprendizagem deveria ser utilizado — colocando em dúvida até mesmo as competências transversais — e suas impressões sobre o Brasil.
Philippe Perrenoud, de acordo com sua própria definição, não é pedagogo, mas um sociólogo interessado pela Pedagogia, cujo principal objetivo é melhorar a compreensão dos processos educativos. E é isso que esse suíço, nascido em 1944, faz com muito êxito desde o início da década de 1970, quando começou a pesquisar a fabricação das desigualdades e do fracasso escolar. Professor das áreas de currículo escolar, práticas pedagógicas e instituições de formação na Universidade de Genebra, onde se tornou pesquisador e teórico rigoroso, Perrenoud vem contribuindo não apenas para uma melhor compreensão do que acontece na escola, mas também para a mudança de seu funcionamento, na tentativa de torná-la cada vez menos injusta e desigual.

Seu nome é sempre lembrado em qualquer discussão séria sobre temas como a formação (de alunos e professores) para as competências, ciclos escolares e pedagogia diferenciada. No Brasil, suas idéias sempre exerceram grande influência. É referência essencial para educadores em todo o país e praticamente fonte única para pesquisadores em educação e assessores em políticas educacionais. Seu pensamento serve de base para os novos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e o Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa), estabelecidos pelo MEC durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Não é à toa que o sociólogo é um dos autores mais lidos no país. A editora Artmed é a responsável, no Brasil, pela tradução e publicação de 11 livros de sua autoria (veja a lista deles no final da entrevista).

Por e-mail, Perrenoud concedeu uma entrevista exclusiva ao portal, fazendo um apanhado de suas idéias, revelando alguns conceitos surpreendentes e expondo o que acha de seus conceitos serem tão amplamente utilizados num país como o Brasil.
Para ler a entrevista acesse:

http://www.educacional.com.br/entrevistas/entrevista0108.asp


Para a Wikipédia, a enciclopédia livre.

Philippe Perrenoud é um sociólogo suíço que é uma referência essencial para os educadores em virtude de suas idéias pioneiras sobre a profissionalização de professores e a avaliação de alunos. Perrenoud é doutor em sociologia e antropologia, professor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Genebra e diretor do Laboratório de Pesquisas sobre a Inovação na Formação e na Educação (Life), também em Genebra.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Philippe_Perrenoud

OS NOVOS EDUCADORES DA EDUCAÇÃO II - Edgar Morin




Os sete saberes necessários à educação do futuro.



Edgar Morin
 


Os sete saberes necessários à educação do futuro não têm nenhum programa
educativo, escolar ou universitário. Aliás, não estão concentrados no primário, nem no
secundário, nem no ensino universitário, mas abordam problemas específicos para cada um
desses níveis. Eles dizem respeito aos setes buracos negros da educação, completamente
ignorados, subestimados ou fragmentados nos programas educativos. Programas esses que,
na minha opinião, devem ser colocados no centro das preocupações sobre a formação dos
jovens, futuros cidadãos.

Continuar lendo:

http://www2.ufpa.br/ensinofts/artigo3/setesaberes.pdf

Edgar Morin

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



 
Edgar Morin, pseudônimo de Edgar Nahoum (Paris, 8 de Julho 1921), é um antropólogo, sociólogo e filósofo francês judeu de origem sefardita.
Pesquisador emérito do CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique). Formado em Direito, História e Geografia, realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. Autor de mais de trinta livros, entre eles: O método (6 volumes), Introdução ao pensamento complexo, Ciência com consciência e Os sete saberes necessários para a educação do futuro.
Durante a Segunda Guerra Mundial, participou da Resistência Francesa.
É considerado um dos principais pensadores contemporâneos e um dos principais teóricos da complexidade.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Morin


Edgar Morin: “O perigo pode nos salvar”


O pensador francês diz que o risco de uma catástrofe global pode oferecer novo rumo à humanidade



O filósofo francês Edgar Morin (Foto: Pedro Abude)
 
O pensador francês Edgar Morin, de 91 anos, é dono de incontáveis memórias. Filho único de uma família judia, testemunhou, quando jovem, em Paris, a expansão nazista de Adolf Hitler. Na Segunda Guerra Mundial, a fim de combater os alemães, foi para o campo de batalha pela Resistência Francesa. Aderiu, em 1941, ao Partido Comunista, do qual seria expulso anos mais tarde por criticar Josef Stalin. Assumiu-se ateu. Escreveu dezenas de livros que viraram referências para universidades de todo o mundo. Criou teorias influentes, como a do “pensamento complexo” — que disseca a racionalização humana. Criticou sistemas econômicos e políticos. Hoje fala dos perigos do progresso tecnológico.

Tido como um dos grandes intelectuais vivos, Morin está no Brasil para trazer à tona algumas dessas passagens de sua vida. Ele está lançando, pela editora SESC SP, três volumes em português de seus Diários: Diário da Califórnia (256 páginas, R$49), Um ano sísifo (560 páginas, R$59) e Chorar, amar, rir, compreender (404 páginas, R$49). Escritos em diversas etapas da vida do autor, as obras misturam reflexões de fatos históricos com passagens da vida particular, como a traição de um amigo e a doença de sua mulher, Edwige, que morreu em 2008.

De fala pausada e olhar sereno, Morin concedeu uma entrevista a ÉPOCA, no hotel em que está hospedado, em São Paulo, onde disse como enxerga o futuro da humanidade. Para ele, que se define com um “otipessimista”, a grande saída para um mundo próspero continua sendo a educação. Quer que o mundo faça uma reforma completa no sistema educacional. “Hoje só há os especialistas que veem os problemas em pedaços”, diz. “Os conhecimentos fragmentados nos impedem de ver e conceber os problemas fundamentais, que são globais.”
Para ler a entrevista:
http://revistaepoca.globo.com/cultura/noticia/2012/10/edgar-morin-o-perigo-pode-nos-salvar.html

 

 
 
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

NOVOS PENSADORES DA EDUCAÇÃO I - Howard Gardner


Howard Gardner

A educação precisa justificar-se realçando o entendimento humano”

“Todos os indivíduos têm potencial para ser criativos, mas só serão se quiserem”


Howard Gardner nasceu em Scranton, no estado norteamericano da Pensilvânia, em 1943, numa família de judeus alemães refugiados do nazismo. Ingressou na Universidade Harvard em 1961 para estudar história e direito, mas acabou se aproximando do psicanalista Erik Erikson (1902-1994) e redirecionou a carreira acadêmica para os campos combinados de psicologia e educação. Na pós-graduação, pesquisou o desenvolvimento dos sistemas simbólicos pela inteligência humana sob orientação do célebre educador Jerome Bruner. Nessa época, Gardner integrou-se ao Harvard Project Zero, destinado inicialmente às pesquisas sobre educação artística. Em 1971, tornou-se co-diretor do projeto, cargo que mantém até hoje. Foi lá que desenvolveu as pesquisas sobre as inteligências múltiplas. Elas vieram a público em seu sétimo livro, Frames of Mind, de 1983, que o projetou da noite para o dia nos Estados Unidos. O assunto foi aprofundado em outro campeão de vendas, Inteligências Múltiplas: Teoria na Prática, publicado em 1993. Nos escritos sobre educação que se seguiram, enfatizou a importância de trabalhar a formação ética simultaneamente ao desenvolvimento das inteligências. Hoje leciona neurologia na escola de medicina da Universidade de Boston e é professor de cognição e pedagogia e de psicologia em Harvard. Nos últimos anos, vem pesquisando e escrevendo sobre criadores e líderes exemplares, tema de livros como Mentes Extraordinárias. Em 2005, foi eleito um dos 100 intelectuais mais influentes do mundo pelas revistas Foreign Policy e Prospect.

Continue lendo a matéria completa:

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/howard-gardner-307909.shtml



Howard Gardner (Scranton, Pennsylvania, 11 de julho de 1943) é um psicólogo cognitivo e educacional estado-unidense, ligado à Universidade de Harvard e conhecido em especial pela sua teoria das inteligências múltiplas. Em 1981 recebeu prêmio da MacArthur Foundation. Em 2011 foi galardoado com o Prémio Príncipe das Astúrias das Ciências Sociais.[1]

Ele é professor de Cognição e Educação na Universidade de Harvard, professor adjunto de neurologia na Universidade de Boston.