segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

NOVOS PENSADORES DA EDUCAÇÃO VI-CIPRIANO CARLOS LUCKESI


VÍDEO SOBRE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Vamos abrir esta página com uma fala do Professor Luckesi sobre AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, pela simplicidade e por seu valor, para que possamos prestar mais atenção ao que fazemos dentro da escola e possamos questionar sempre por que fazemos e por que deixamos de fazer, como motivo contínuo de busca de novas respostas que melhorem a nossa ação de educar.
Vejam então o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=JqSRs9Hqgtc


 https://www.youtube.com/watch?v=ln7pcf1Th3M


    Cipriano Carlos Luckesi


    Investir com amorosidade no educando , inclusive no que tem dificuldades de aprendizage m, é essencial, afirma o educador , especialista no tema da avaliação. Luckesi defende uma avaliação inclusiva, para todos.

    Em palestra no 18º Congresso Internacional Educador, em maio passado, em São Paulo, Cipriano Carlos Luckesi surpreendeu os educadores ouvintes ao relatar sua experiência como vítima da avaliação escolar focada apenas em resultados. “Como estudante, fui reprovado diversas vezes no Ensino Fundamental. Até que, aos 14 anos, um professor resolveu apostar em mim. Ele teve um ato de amorosidade, e amorosidade não no sentido piegas, mas de não desistir do outro. Por isso estou aqui, hoje, aos 68 anos. O pacto que os educadores devem fazer pelos seus alunos é pela aprendizagem, é não desistir dos seus alunos”, contou.

    Licenciado em Filosofia, Mestre em Ciências Sociais e Doutor em Educação, Luckesi acabou dedicando 42 anos de estudos ao tema da avaliação da aprendizagem. Em seu último livro, Avaliação da aprendizagem – Componente do ato pedagógico (Editora Cortez) ele fala de “amor à primeira vista” entre ele e a avaliação. Na palestra do Congresso Educador, com o tema “A Ética e a Avaliação: Uma Relação Indissociável no Contexto da Gestão Pedagógica”, ele apontou: “O ato de avaliar tem que estar comprometido também com a verdade. O que importa na escola é que o aluno aprenda, que ele se desenvolva. Atribuir notas é apenas um registro, uma exigência, não é significativo na aprendizagem. Deve haver o compromisso ético de ensinar o necessário. E isso é responsabilidade não só do educador, mas de toda a equipe escolar, diretor, supervisor e coordenador pedagógico.”

    Entre suas inúmeras viagens pelo Brasil para palestras a educadores, Cipriano Luckesi concedeu de Salvador, onde mora, a seguinte entrevista à Direcional Educador.


    O QUE É MESMO O ATO DE AVALIAR A APRENDIZAGEM?

    Cipriano Carlos Luckesi
    A avaliação da aprendizagem escolar se faz presente na vida de todos nós que, de alguma forma, estamos comprometidos com atos e práticas educativas.
    Pais, educadores, educandos, gestores das atividades educativas públicas e particulares, administradores da educação, todos, estamos comprometidos com esse fenômeno que cada vez mais ocupa espaço em nossas preocupações educativas.
    O que desejamos é uma melhor qualidade de vida. No caso deste texto, compreendo e exponho a avaliação da aprendizagem como um recurso pedagógico útil e necessário para auxiliar cada educador e cada educando na busca e na construção de si mesmo e do seu melhor modo de ser na vida.

    A avaliação da aprendizagem não é e não pode continuar sendo a tirana da prática educativa, que ameaça e submete a todos. Chega de confundir avaliação da aprendizagem com exames.

    A avaliação da aprendizagem, por ser avaliação, é amorosa, inclusiva, dinâmica e construtiva, diversa dos exames, que não são amorosos, são excludentes, não são construtivos, mas classificatórios. A avaliação inclui, traz para dentro; os exames selecionam, excluem, marginalizam.
    No que se segue, apresento aos leitores alguns entendimentos básicos para compreender e praticar a avaliação da aprendizagem como avaliação e não, equivocadamente, como  exames.
    Para continuar lendo:
         
    http://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2511.pdf




    Mais sobre avaliaçãoCipriano Carlos Luckesi
    Entrevista com Cipriano Carlos Luckesi

    Provas e exames, segundo o educador, são apenas instrumentos de classificação e seleção, que não contribuem para a qualidade do aprendizado nem para o acesso de todos ao sistema de ensino

    CIPRIANO LUCKESI
    "Proponho que
    as escolas invistam em uma prática
    pedagógica construtiva e paralelamente
    treinem para o vestibular"
      Cipriano Carlos Luckesi é um dos nomes de referência em avaliação da aprendizagem escolar, assunto no qual se especializou ao longo de quatro décadas. Nessa trajetória, que começou pelo conhecimento técnico dos instrumentos de medição de aproveitamento, o educador avançou para o aprofundamento das questões teóricas, chegando à seguinte definição de avaliação escolar: "Um juízo de qualidade sobre dados relevantes para uma tomada de decisão". Portanto, segundo essa concepção, não há avaliação se ela não trouxer um diagnóstico que contribua para melhorar a aprendizagem. Atingido esse ponto, Luckesi passou a estudar as implicações políticas da avaliação, suas relações com o planejamento e a prática de ensino e, finalmente, seus aspectos psicológicos. As conclusões do professor paulista, que vive desde 1970 em Salvador, apontam para a superação de toda uma cultura escolar que ainda relaciona avaliação com exames e reprovação. "Estamos trilhando um novo caminho, que precisa de tempo para ser sedimentado", diz. Luckesi, que é professor aposentado, orientador de pós-graduandos e integrante do Grupo de Pesquisa em Educação e Ludicidade da Universidade Federal da Bahia, concedeu a seguinte entrevista a NOVA ESCOLA








Investir com amorosidade no educando , inclusive no que tem dificuldades de aprendizage m, é essencial, afirma o educador , especialista no tema da avaliação. Luckesi defende uma avaliação inclusiva, para todos.
Em palestra no 18º Congresso Internacional Educador, em maio passado, em São Paulo, Cipriano Carlos Luckesi surpreendeu os educadores ouvintes ao relatar sua experiência como vítima da avaliação escolar focada apenas em resultados. “Como estudante, fui reprovado diversas vezes no Ensino Fundamental. Até que, aos 14 anos, um professor resolveu apostar em mim. Ele teve um ato de amorosidade, e amorosidade não no sentido piegas, mas de não desistir do outro. Por isso estou aqui, hoje, aos 68 anos. O pacto que os educadores devem fazer pelos seus alunos é pela aprendizagem, é não desistir dos seus alunos”, contou.
Licenciado em Filosofia, Mestre em Ciências Sociais e Doutor em Educação, Luckesi acabou dedicando 42 anos de estudos ao tema da avaliação da aprendizagem. Em seu último livro, Avaliação da aprendizagem – Componente do ato pedagógico (Editora Cortez) ele fala de “amor à primeira vista” entre ele e a avaliação. Na palestra do Congresso Educador, com o tema “A Ética e a Avaliação: Uma Relação Indissociável no Contexto da Gestão Pedagógica”, ele apontou: “O ato de avaliar tem que estar comprometido também com a verdade. O que importa na escola é que o aluno aprenda, que ele se desenvolva. Atribuir notas é apenas um registro, uma exigência, não é significativo na aprendizagem. Deve haver o compromisso ético de ensinar o necessário. E isso é responsabilidade não só do educador, mas de toda a equipe escolar, diretor, supervisor e coordenador pedagógico.”
Entre suas inúmeras viagens pelo Brasil para palestras a educadores, Cipriano Luckesi concedeu de Salvador, onde mora, a seguinte entrevista à Direcional Educador.
Cipriano Carlos Luckesi

Investir com amorosidade no educando , inclusive no que tem dificuldades de aprendizage m, é essencial, afirma o educador , especialista no tema da avaliação. Luckesi defende uma avaliação inclusiva, para todos.
Em palestra no 18º Congresso Internacional Educador, em maio passado, em São Paulo, Cipriano Carlos Luckesi surpreendeu os educadores ouvintes ao relatar sua experiência como vítima da avaliação escolar focada apenas em resultados. “Como estudante, fui reprovado diversas vezes no Ensino Fundamental. Até que, aos 14 anos, um professor resolveu apostar em mim. Ele teve um ato de amorosidade, e amorosidade não no sentido piegas, mas de não desistir do outro. Por isso estou aqui, hoje, aos 68 anos. O pacto que os educadores devem fazer pelos seus alunos é pela aprendizagem, é não desistir dos seus alunos”, contou.
Licenciado em Filosofia, Mestre em Ciências Sociais e Doutor em Educação, Luckesi acabou dedicando 42 anos de estudos ao tema da avaliação da aprendizagem. Em seu último livro, Avaliação da aprendizagem – Componente do ato pedagógico (Editora Cortez) ele fala de “amor à primeira vista” entre ele e a avaliação. Na palestra do Congresso Educador, com o tema “A Ética e a Avaliação: Uma Relação Indissociável no Contexto da Gestão Pedagógica”, ele apontou: “O ato de avaliar tem que estar comprometido também com a verdade. O que importa na escola é que o aluno aprenda, que ele se desenvolva. Atribuir notas é apenas um registro, uma exigência, não é significativo na aprendizagem. Deve haver o compromisso ético de ensinar o necessário. E isso é responsabilidade não só do educador, mas de toda a equipe escolar, diretor, supervisor e coordenador pedagógico.”
Entre suas inúmeras viagens pelo Brasil para palestras a educadores, Cipriano Luckesi concedeu de Salvador, onde mora, a seguinte entrevista à Direcional Educador.


Um comentário:

  1. Bem, nessa temática de avaliação da aprendizagem, o que chama a atenção é a importância dada à qualidade de aprendizagem do aluno e o fato do educador não excluir aquele educando que possui dificuldades, pois há um grande investimento por parte do educador no mesmo. Infelizmente, o alunado, de modo geral, ainda é vítima de um sistema excludente, que apenas se preocupa com resultados quantitativos ao invés de qualitativos no ensino, baseado em provas e exames que não, necessariamente, avaliam o desempenho do aluno. Dessa forma, não há como promover melhorias nas práticas de ensino, pois com tais métodos avaliativos apenas “selecionam” os alunos, entre os “melhores” e os “piores”, marginalizando aqueles que apresentam resultado insatisfatório, e são tidos como casos perdidos pelo professor que, simplesmente, deixa de investir no mesmo. Está na hora de rever tais métodos, pois não existe aluno que seja “um caso perdido”, existe, sim, um corpo docente que não investe nesse tipo de aluno.

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