Reuven Feuerstein
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Professor Reuven Feuerstein (nascido em 21 de Agosto de 1921 em Botosan, Romênia) (hebraico פוירשטיין) um psicólogo judeu-israelense, criador da Teoria da modificabilidade cognitiva estrutural (MCE), a teoria da Experiência da Aprendizagem Mediada (MLE), e o Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI). A ideia de que inteligência pode ser desenvolvida está associada ao trabalho do Professor Feuerstein.
Feuerstein estudou na Universidade de Genebra sob orientação de Jean Piaget, André Rey, Barbel Inhelder e Marguerite Loosli Uster e é um seguidor de Lev Vygotsky. Ele é o presidente do Centro Internacional pelo Desenvolvimento do Potencial de Aprendizagem (ICELP)[1] em Jerusalém. Os conceitos de que a inteligência é plástica e modificável, e que a inteligência pode ser pensada, são centrais na Teoria da modificabilidade cognitiva estrutural. Inteligência pode ser desenvolvida em um ambiente de aprendizagem mediada criado a partir da teoria da Experiência da Aprendizagem Mediada.
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Modificabilidade Humana e
Aprendizagem Mediada
Reuven Feuerstein
Aprendizagem Mediada
Reuven Feuerstein
Pensamento
O pensamento de Feuerstein, decididamente contrário à concepção inatista da inteligência, tem como base a noção de modificabilidade cognitiva, por meio da qual as faculdades intelectuais podem ser expandidas não somente na idade evolutiva mas mesmo durante todo o curso da vida de um indivíduo.
No desenvolvimento cognitivo um papel fundamental é atribuído à experiência de aprendizagem mediada, uma vez que, segundo Feuerstein, a aprendizagem não tem lugar tanto no seguimento da exposição direta do sujeito aos estímulos, quanto através da ação de um mediador. Ele cita os resultados observados das inúmeras experiências realizadas pessoalmente ou por seus colaboradores, sobre indivíduos que provêm de distintas regiões do mundo e pertencentes às mais diversas culturas. Estas experiências mostram inequivocadamente que os indivíduos criados em meios caracterizados de uma considerável riqueza de relações interpessoais, desenvolvem capacidades de aprendizagem muito superiores em relação a aqueles que não tiveram tal oportunidade. Sobre a base das suas investigações, e referindo-se, além disso, aos estudos de J. Bruner, Feuerstein e os seus colaboradores estabeleceram 12 princípios de mediação, ou seja, 12 tipologias de comportamento que o mediador (pai, mãe, docente, amigo, chefe, adulto...) deve utilizar conscientemente para construir uma relação educativa eficaz com o mediado (aluno, filho, empregado,...). A mediação tem como objetivo final a modificabilidade cognitiva, servindo-se dos meios criados por Feuerstein e sua equipe, que são precisamente o LPAD, um método de diagnóstico para avaliar o potencial de aprendizagem, e o PEI (Programa de Enriquecimento Instrumental).
O pensamento de Feuerstein, decididamente contrário à concepção inatista da inteligência, tem como base a noção de modificabilidade cognitiva, por meio da qual as faculdades intelectuais podem ser expandidas não somente na idade evolutiva mas mesmo durante todo o curso da vida de um indivíduo.
No desenvolvimento cognitivo um papel fundamental é atribuído à experiência de aprendizagem mediada, uma vez que, segundo Feuerstein, a aprendizagem não tem lugar tanto no seguimento da exposição direta do sujeito aos estímulos, quanto através da ação de um mediador. Ele cita os resultados observados das inúmeras experiências realizadas pessoalmente ou por seus colaboradores, sobre indivíduos que provêm de distintas regiões do mundo e pertencentes às mais diversas culturas. Estas experiências mostram inequivocadamente que os indivíduos criados em meios caracterizados de uma considerável riqueza de relações interpessoais, desenvolvem capacidades de aprendizagem muito superiores em relação a aqueles que não tiveram tal oportunidade. Sobre a base das suas investigações, e referindo-se, além disso, aos estudos de J. Bruner, Feuerstein e os seus colaboradores estabeleceram 12 princípios de mediação, ou seja, 12 tipologias de comportamento que o mediador (pai, mãe, docente, amigo, chefe, adulto...) deve utilizar conscientemente para construir uma relação educativa eficaz com o mediado (aluno, filho, empregado,...). A mediação tem como objetivo final a modificabilidade cognitiva, servindo-se dos meios criados por Feuerstein e sua equipe, que são precisamente o LPAD, um método de diagnóstico para avaliar o potencial de aprendizagem, e o PEI (Programa de Enriquecimento Instrumental).
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O meio científico educacional é rico em pesquisas, artigos e bibliografias que apontam algumas constatações claras para o surgimento de uma nova filosofia pedagógica. Destaco aqui apenas três: a aceleração da produção e da expansão do conhecimento que torna cada vez mais problemático o trabalho daqueles que selecionam conteúdos e constroem o currículo escolar; o fortalecimento da concepção integradora dos conhecimentos, cujos apoiadores defendem a interdisciplinaridade contra quaisquer posturas fragmentadoras do saber; e apontamentos sobre "bom currículo escolar" como aquele que emerge da realidade, mostrando-se aplicável à experiência diária.
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http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/1106/376
Percebi uma relação íntima com alguns conceitos já presenciados; essa ideia de profesor mediador e aluno mediado, me lembra como é o processo de transmissão de informação e captação de conhecimento.
ResponderExcluirEntão, Reuven Feuerstein afirma uma grande realidade; a inteligencia é totalmente moldável e plástica.
A relação dos mediadores também é real visto que somos seres comumente influenciáveis.
Creio que um estudo aprofundado nos conceitos de Feuerstein, demonstrará os fatos mais percipitíveis da educação atual.